top of page

Reforma Tributária: o piloto já começou — e a preparação também precisa começar agora


Na última semana começou oficialmente o projeto-piloto da CBS e IBS — um movimento decisivo dentro da Reforma Tributária do Consumo. Isso marca o início da transição na prática para o novo modelo que vai substituir PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS por dois tributos: CBS (federal) e IBS (estadual/municipal).

A ideia é clara: avançar da teoria para a prática. E isso está acontecendo com empresas que já estão participando do piloto, como Petrobras, Vale, Nestlé, Gerdau, entre outras.

  • Só que aqui vai o ponto mais importante: não dá mais pra tratar esse assunto como algo distante.

O que está acontecendo?

O governo federal, por meio da Receita e do Serpro, está testando a CBS e IBS num ambiente controlado, com dados fictícios, simulando emissão de notas, cálculo de tributos, validação de cadastros e até envio de informações erradas para entender como o sistema reage. Tudo isso dentro de uma lógica colaborativa, envolvendo empresas, fornecedores de software e entidades setoriais.

A partir de 2026, começa a cobrança com alíquota de teste. Em 2027, a CBS e  já entra em vigor com alíquota cheia e o PIS/Cofins saem de cena. Em paralelo, teremos a chegada do Imposto Seletivo e uma série de novos controles no Portal da Reforma Tributária.

De 2029 a 2033, o ICMS e o ISS serão extintos gradualmente, enquanto o IBS entra no jogo. Ou seja, entramos na fase mais sensível da mudança: a década da dupla conformidade.

E o que isso significa?

Significa que, por alguns anos, vamos precisar lidar com dois sistemas ao mesmo tempo: o antigo e o novo. Isso exige atualização de sistemas, reformulação de processos, mudança na forma de trabalhar da área fiscal e um alinhamento total entre TI, contabilidade, jurídico e operações.

Não é mais sobre entender a reforma. É sobre se preparar para rodar com ela.

O novo sistema já nasce com pilares fortes:

  • Portal central com apuração assistida e conta corrente tributária;

  • Redução de declarações acessórias;

  • Alertas em tempo real para inconsistências;

  • Simulador e calculadora da CBS;

  • Padrão único de dados (o ROC), que muda toda a estrutura de integração dos ERPs.

E atenção para o impacto financeiro: o modelo de split payment vai eliminar o “float” fiscal. O imposto será retido no ato do pagamento. Isso muda completamente a lógica do fluxo de caixa das empresas — e quem não se preparar pode quebrar no meio do caminho. Fique atento que já em 2027 vamos ter de forma facultativa essa possibilidade para as empresas B2B.

O que fazer agora?

  1. Atualizar sistemas e avaliar capacidade de integração com o novo modelo;

  2. Criar times interdisciplinares que envolvam fiscal, contábil, TI e jurídico;

  3. Mapear os processos mais impactados, principalmente precificação, faturamento e crédito tributário;

  4. Treinar as equipes com foco prático — o jogo virou operacional.

 

Não se trata mais de entender o que vai acontecer, mas de garantir que a sua empresa esteja pronta para seguir operando!!!

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comments


009.png
grupo-pca-contabilidade-logo-branco.png

E-mail: comercial@gpca.com.br

 

  Rio de Janeiro

 

Rua Sete de Setembro, nº 71, 13º andar - Centro -20050-005- Rio de Janeiro – RJ

 

  Paraíba

 

Av. Dom Pedro I 719, Sala 104, Caixa Postal 357,

Tambiá, João Pessoa – PB, CEP 58.020-514

 

   São Paulo

 

Alameda Rio Negro n° 503, Conj. 2005,

Alphaville, Barueri - SP - CEP. 06454-000

® 2017  Grupo PCA - Perfomance, Consultoria e Assessoria

bottom of page